The Circle,
ou O Circulo,  é uma das empresas mais
poderosas do planeta. Atuando no ramo da Internet, é responsável por conectar
os e-mails dos usuários com suas atividades diárias, suas compras e outros
detalhes de suas vidas privadas. Ao ser contratada, Mae Holland (Emma Watson)
fica muito empolgada com possibilidade de estar perto das pessoas mais
poderosas do mundo, mas logo ela percebe que seu papel lá dentro é muito
diferente do que imaginava. O longa, dirigido por James Ponsoldt e que tem no
elenco, além de Emma Watson, Tom Hanks e John Boyega é interessante justamente
por abordar um cenário futurístico que é quase presente, quando nos deparamos
com elementos no nosso dia a dia, especialmente no que diz respeito ao mundo
das redes sociais. 
Cenário que
podemos traduzir para a recente briga de Elon Musk, proprietário do “X”, antigo
Twitter, e o Supremos Tribunal Federal, leia-se Alexandre de Moraes. Em luta
recente contra a propagação da Fake News, regras foram criadas para moderar o
conteúdo das redes sociais e evitar a propagação das fakes. Para alguns essas
regras são sinônimo de Censura. Dentre todas as gigantes o “X” é o único a não querer
seguir as regras e normas da justiça brasileira. Vai daí que o empresário
bilionário dono da “X” entrou em confronto direto com os juízes do supremo e
pau está comendo entre eles. Como retratado no filme citado acima, na
atualidade às redes sociais influenciam a economia e a vida política de vários países,
tal é o seu poder de ditar comportamentos e criar hábitos. Assim vemos o homem
que quer conquistar as estrelas, Musk esta apostando alto na conquista das
viagens espaciais, e um dos juízes mais polêmicos do nosso judiciário travarem
uma disputa que envolve poder e muito dinheiro, mais, envolve as mentes e
corações da população.
Entendemos
que o poder dos juízes, sejam do supremo ou de qualquer outra instância deva estar
sujeito a sanções e penalidades para que os abusos sejam coibidos, censura
nunca mais. Entendemos também que a internet deva ter respeitadas seus marcos
regulatórios e nenhuma personalidade,  milionária
ou não, possa interferir na legislação e soberania de qualquer nação. Musk peca
por querer demonstrar que a internet pode mais e está acima da lei e do bem e
do mal de qualquer país. 
