BRICS
significa Brasil, Russia, India, China e mais recentemente Africa do Sul, South
Africa, e a partir desse 24 de agosto, em reunião que aconteceu entre 22 e 24 desse
mês em Joanesburgo, capital da África do Sul Argentina, Arábia Saudita Egito, Emirados
Árabes, Etiópia e Irã, é mole ou seja, a
união dessas economias tidas como emergentes resultará em uma sigla gigantesca
na qual nada tem a ver com nada, por que... Vejamos:
O
Brasil, bem o Brasil nós já conhecemos e sabemos de nossas idas e vinda, apesar
dos pesares ainda temos a Democracia a nosso favor, embora muitos pensem ao
contrário e até desejem a volta dos tempos nos quais um mandava e o resto dizia
amém e ai daquele que dissesse ao contrario, em fim seguimos...
A
ditadura Russa está mergulhada em sangue e o seu mandatário sequer pode ir até
a reunião, pois tem um mandato de prisão contra ele, se sair de seu país,
algemam o senhor da guerra.
A Índia é a 12° economia do mundo. Mesmo assim O acelerado crescimento econômico da Índia foi barrado em
virtude de questões geopolíticas envolvendo o Paquistão. O país possui a segunda maior população do mundo
(cerca de 1,1 bilhão), ficando atrás somente da China (1,3 bilhão de
habitantes). Economicamente, a Índia tem crescido de forma significativa,
especialmente no seguimento industrial, isso após a descolonização européia que
ocorreu na segunda metade do século XX.
A China, bem a China
é a grande beneficiária do tal bloco dos BRICS. O por que, bem a economia da República
Popular da China é a segunda maior do mundo, superada
somente pelos Estados Unidos. Seu produto interno
bruto é estimado em US$ 14,941.148, enquanto
seu poder de compra PIB
(PPP) foi calculado em 2018 em pouco mais de US$200,641.847 trilhões, maior que
qualquer outro país no mundo, superando a União Européia e os Estados Unidos.
A China é a nação com o maior
crescimento econômico dos últimos 25 anos no mundo, com a média
do crescimento do PIB em torno de 6% por ano. A renda per capita da China
tem crescido cerca de 6% ao ano em média nos últimos 30 anos e mais 15 em média
aos 25 anos de exportação, que reduziu drasticamente a pobreza no país, mas
este rápido crescimento trouxe grandes desigualdades na distribuição de renda. A renda per
capita do país está classificada como mediana a baixa, se comparada
com os padrões mundiais, e está em cerca de 3.100 dólares
por pessoa (nominal, 104º numa lista de 178 países/economias), Fundo Monetário
Internacional (FMI).
Apesar de ser o terceiro país
com maior extensão territorial do mundo, a China é altamente pobre
em recursos
naturais, e, apesar de ter cerca de 20% da população mundial
(1.400,658,314 habitantes)vivendo dentro de suas fronteiras, o seu papel dentro
da economia mundial foi
relativamente pequeno por mais de um século.
Tendo como seu
grande rival os Estados Unidos, a captação das mentes, corações e bolsos dos
cidadãos desse outros países não é de admirar que, mesmo que sublinarmente, ela
lidere o bloco.
A África do Sul, país que recepcionou a recente
reunião, tem uma economia fortemente baseada no setor primário. Mas também possuem
importantes atividades ligadas aos demais setores. O país é considerado
emergente e um dos principais do continente africano, possuindo grande
importância em termos regionais. Porém sua história recente, Aparthaid e
perseguições sangrentas a população local culminou na ocorrência de uma
industrialização tardia e na presença de uma acentuada desigualdade social,
ainda hoje muito presente na vida do cidadão sul africano.
E os outros que
estão chegando, bem o futuro nos dirá, uma coisa é certa não há nada de comum
entre esses países, alguns com ditaduras poderosas e outros com democracias em
cheque e grandes crises econômicas.
Esperemos quem os discursos
de presidentes e mandatários não sejam um pano de fundo para que economias como
a chinesa ditem as regras e cheguem a hegemonia que tanto almejam sem se
importar com os problemas estruturais de todos os que fazem parte desse heterogêneo
conclave.