Verdade universal que amor
de mãe não tem igual, então comemorar o seu dia, na verdade são todos os dias,
pois que esse amor nunca cessa, é de especial valor!
Mas vamos a um Pouco dessa
história:
O Dia das Mães foi pensado, a primeira vez, nos
Estados Unidos da América, na primeira década do século XX, sendo
criado e idealizado por Anna Jarvis (foto) que teve o desejo que homenagear sua
mãe Ann Jarvis, que teve um trabalho social muito expressivo junto a
outras mães durante a Guerra Civil Americana.
Ela deu o ponta pé inicial para
grandes ativismos sociais na época, promovendo debates e ações que
visaram melhorar as condições sanitárias de sua comunidade.
Nesta comunidade, nasceu o Mother’s Day
Work Club, que nada mais era do que uma instituição amplamente voltada a
melhorar as condições sanitárias de comunidades vizinhas, como a Virgínia
Ocidental.
Enquanto atuava pelo trabalho social, Jarvis
prestava assistência às famílias locais, orientando-as a boas condições
de higiene para evitar novas doenças.
Durante o período de guerra, Jarvis atuou como
enfermeira, prestando socorro aos soldados feriados, atendendo tanto os
confederados quanto àqueles que estavam lutando ao lado da União.
Depois que a guerra acabou, Anna criou uma
associação para que tomassem novas ações de modo pacifico, para
garantir a boa harmonia entre soldados que lutaram em lados opostos e suas
famílias. Junta a Anna e as famílias que ansiavam este desejo, criou-se o Mother’s
Friendship Day, ou em uma tradução livre: “Dia das Mães pela Amizade”.
Após seu falecimento em 1905, Anna, sua filha,
ficou profundamente abalada devido a ligação que tinha com sua mãe. Anos
depois, adulta, Anna resolveu eleger um dia para homenagear sua mãe que
teve um papel importante não só em sua criação, mas no contexto de sua
comunidade.
Homenageando a mãe
O trabalho prestado por Anna Jarvis fez com
que um memorial a homenageasse em maio de 1908- data que ficou conhecida como o
primeiro dia das mães. Feliz com a homenagem a sua mãe, Anna se
engajou bastante para que ficasse fixado um data comemorativa nos EUA. Para
isso, contou muito com o apoio de um comerciante local, John Wanamaker.
Com o pedido popular crescente, neste mesmo ano de
1908, o senador Elmer Burkett, de Nebrasca, levou uma proposta ao senador
norte-americano para que a data fosse estipulada, porém, não foi aprovado.
Mesmo com a negativa, a comemoração em homenagem ao
dia das mães acabou se espalhando pelos Estados Unidos de modo informal. A
partir de 1909, Anna dedicou-se a espalhar a data e fazer com que fosse
reconhecida.
Em 1910, na Virgínia Ocidental, onde sua mãe atuou
como ativista durante anos oficializou o dia das mães. Dois anos mais tarde, em
1914, o congresso americano acabou estipulando que o segundo domingo do
mês de maio seria visto em todo o solo americano como o dia das mães, sendo
ratificada pelo então presidente, Woodrow Wilson.
A data foi fidelizada como uma forma de homenagear
todas as mães.
Dia das mães no Brasil
Assim como aconteceu em diversos países, o fato da
popularização do dia das mães ter se tornado uma grande aceitação nos
EUA, não demoraria até que ela chegasse ao Brasil todos abraçassem a
ideia.
No Brasil é uma das datas mais
marcantes no calendário
Segundo alguns historiadores nacionais, a primeira
celebração que aconteceu no Brasil foi em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre,
no Rio Grande do Sul, sendo promovida pela Associação Cristã dos Moços
do Rio Grande do Sul.
Contudo, sua oficialização só foi acontecer em
1930, através do decreto nº 21.366 assinado e ratificado pelo presidente
Getúlio Vargas, em 5 de maio de 1932. Através desse documento, ficou
oficializado, que todo o segundo domingo do mês de maio, seria então o dia das
mães.
O que poucos sabem, é que essa é uma data de
conquista do movimento feminista brasileiro, que estava em ascensão em todo o
território nacional. Outra grande conquista na mesma época, do movimento, fora
o sufrágio universal feminino.
Quando a data passou a ser oficial, não demorou
muito até que os comerciantes percebessem que poderiam atrela-la ao consumo. Contudo,
Anna Jarvis, filha de Ann Jarvis, passou a criticar essa postura.
Segundo ela, a ideia da data era prestigiar as
mães, de forma amorosa e carinhosa e não que esse sentimento fosse substituído
por vaidade e presentes sem porquê.
Em seus discursos, Anna criticava muito o
consumo de cartões de comemoração prontos, dizendo que filhos, filhas e
maridos não tinham a preocupação e o zelo de escrever os seus próprios.