Crise é um termo que já estamos acostumados a ouvir.
É crise na economia, crise na saúde, crise na educação, crise na família, enfim
a palavra é uma antiga conhecida nossa, mas nos últimos tempos tem ganhado uma
nova roupagem ou seria um novo conceito, estamos falando da crise do clima.
As mudanças climáticas estão ai e só não vê quem não quer.
Começamos esse inverno com ares de primavera e verão e só o criador sabe quando
o frio vai chegas. Enchentes avassaladoras têm provocado prejuízos e mortes
mundo afora e o impacto em nossas vidas é mais que evidente. Porém essa é uma
crise anunciada, pois há tempos especialistas e observadores de plantão que
primam pela natureza e o equilíbrio ecológico, já previam e preveniam a todos
sobre o que se aproximava.
Quando em 2017 ouve aquele tsunami que varreu as costas de
países asiáticos, tamanha foi à devastação que transpus para o papel que o que estávamos
presenciando pelos noticiários, poderia ocorrer em uma escala planetária por
conta do desrespeito do homem com o nosso planeta. 2100, ambientado na
exuberante serra da Mantiqueira é um romance ambiental com pitadas de realismo
do que pode vir ainda a acontecer, lógico que sendo uma ficção que procura
misturar realidade com um alerta e trás divagações e abstrações, porém é cada
vez mais uma é uma verdade que se aproxima.
Então temos que ficar atentos. Essa “crise climática” afeta
nossos bolsos, nosso estilo de vida, vide o Rio Grande do Sul e nossa saúde.
Vamos respeitar mais a nossa casa e fazer o que ainda é possível,
para ajeitar as coisas e equilibrar, se possível for, o clima.