O dia 8 de
janeiro passa para o calendário brasileiro como sendo a data na qual alguns
celerados atentaram contra o Estado de direito previsto pela Democracia.
Ao longo da
história da humanidade episódios como esse são mais ou menos frequentes, de
ambos os lados, ou seja quando a população, ou parte dela, se insurge contra um
determinado tipo de governo. Foi assim na Revolução Francesa, que derrubou uma
monarquia e instituiu a República, foi assim aqui no Brasil, quando do golpe de
64 e por ai vai. Seja como for desiquilíbrios e abusos de autoridade são os
gatilhos que disparam tais eventos, ou, como aconteceu aqui um ano atrás,
radicalismos e a crença de que existem “salvadores da Pátria”. Não existem. O
que eleva uma nação é a educação, o trabalho e o compromisso com a liberdade.
Então, diante de suspeitas sem nenhuma comprovação, de fraude eleitoral,
adeptos de um certo sistema de poder, insuflados por aqueles que legislam por
causa própria, tentam impor, através do ataque a Órgãos públicos e depredação
do patrimônio nacional, sua visão de mundo. Tem que serem penalizados, porém a
de se saber que eles também são brasileiros, equivocados, mas brasileiros...
Não se pode
também respaldados por esses acontecimentos, cercear as liberdades de
pensamento, como querem alguns. A internet e as redes sociais constituem a
maior revolução, ainda em andamento, da expressão humana. Querer controla-las e
cerce a las, é um grande equivoco que pode custar muito a própria Democracia que
se tenta defender.