Nos idos
tempos da Alemanha Nazista, transformar carrocerias de caminhões e utilitários em
Câmara de Gás era fato corriqueiro, até que a SS descobriu o Zicron B, o gás da
morte, largamente utilizado nos campos de concentração. Nas redes sociais e nos
telejornais de hoje, vimos que a pratica ainda persiste e executada por “profissionais”
da lei.
Ontem um
homem, que segundo informações, tinha problemas mentais, foi submetido a “tratamento”
por policiais rodoviários federais. O homem de 38 anos, Genivaldo de Jesus
Santos, negro, foi prensado dentro da carroceria de uma viatura e asfixiado por
uma mistura de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Não resistiu e veio a
óbito. A cena foi gravada e a PRF, na maior cara de pau, desmentiu o ocorrido,
dizendo em nota que o mesmo foi preso e encaminhado a delegacia, onde passou
mal, foi socorrido e morreu. Como dizemos na imprensa, uma imagem diz mais que
mil palavras e as imagens mostram exatamente o contrario. Policiais
despreparados, submetendo uma pessoa à tortura seguida de morte.
O fato
aconteceu no interior do Sergipe, mas casos envolvendo agentes da lei que, por despreparo
ou ignorância, cometem erros que não raro custam a vida de seus custodiados, se
repetem em todo país.
O policial
deve “servir e proteger”, problema é a quem eles servem e protegem. No Rio uma
operação policial deixou um saldo de 25 mortos, ou seja, a letalidade de nossa
policia é alta e recomenda-se uma revisão em regra de seus parâmetros. Policial
tem que fazer valer a justiça e não serem vingadores, pois como diria Gandhi na
base do olho por olho e dente por dente, teremos uma nação de cegos e
banguelos.