Se dizer que
se vive hoje em um país com equilíbrio e paridade social é, no mínimo,
propaganda enganosa. Basta ir ao supermercado ou abastecer no posto de gasolina
para vermos o tamanho do rombo em nosso bem estar, para não falar em nossos
bolsos. Tudo isso tem reflexo na esfera política com especial ênfase no
processo eleitoral que se aproxima.
Com um
número ainda indefinido de pré-candidatos ao Planalto, entre 11 e 12, alguns já
apresentaram sua desistência, como o ex-Juiz Sérgio Moro e outros se decidem
por uma coalizão apoiando um nome pela chamada Terceira Via, que no meu
entender está difícil de acontecer, devemos fechar essa fatura com entre 9 a 10
nomes para a presidência.
Dizer que a
população não tem opções é, por baixo, inverídico. No entanto entendo que a
mídia, no geral, aposta na polarização, dá mais “retorno”. Porém a população
tem que ter em mente que o que está em jogo é o “Day after” da nação cujas
cores são o verde e amarelo, não o verde e amarelo das manifestações, antes as
cores de todo povo brasileiro.
No momento o
que mais preocupa é se nossas instituições são suficientemente fortes para
fazer frente a um possível ataque, como aconteceu na terra do Tio Sam, no
Capitólio, se os resultados das nossas urnas eletrônicas em outubro próximo não
forem o esperado por alguns concorrentes ao posto de maior relevância na política
brasileira.
Fato é que,
no momento, estamos em compasso de observação, mas não se pode perder de vista
que as liberdades conquistadas no processo de redemocratização, que levou mais
de duas décadas para serem alcançadas, muito sofrimento, tortura e vidas
perdidas.